CDHU e Sebrae firmam parceria para capacitar moradores da Favela do Moinho 506x1b

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Proposta é oferecer cursos e oficinas presenciais e online, com temas como gestão de negócios, visão de futuro, perseverança e atitudes empreendedoras

  • 29/05/2025 07h17 - Atualizado em 29/05/2025 17h16
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VAN CAMPOS/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO Favela do Moinho Favela do Moinho a por um processo de reassentamento coordenado pelo governo estadual

A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) e o Sebrae-SP firmaram uma parceria para capacitar moradores da Favela do Moinho, no centro de São Paulo, e de outros conjuntos habitacionais do estado. A iniciativa faz parte do programa Sebrae Comunidades e tem como objetivo promover o empreendedorismo e a geração de renda entre famílias em situação de vulnerabilidade social. A primeira ação será direcionada aos comerciantes e empreendedores da Favela do Moinho, que a por um processo de reassentamento coordenado pelo governo estadual.

A proposta é oferecer cursos e oficinas presenciais e online, com temas como gestão de negócios, visão de futuro, perseverança e atitudes empreendedoras. Os participantes que concluírem ao menos 75% das atividades receberão certificado. O convênio tem duração de quatro anos e prevê o atendimento de até 4 mil pessoas. Também serão capacitados 60 técnicos sociais da CDHU, que atuam diretamente com os moradores dos empreendimentos habitacionais. Segundo o governo, os conteúdos das formações serão adaptados à realidade local, com base em diagnósticos socioeconômicos já realizados.

De acordo com o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Branco, a iniciativa busca integrar políticas habitacionais e de geração de renda. “Vamos concentrar esforços no Moinho e, depois, levar as ações a outras comunidades atendidas pela CDHU. É uma oportunidade de construir um futuro melhor com essas famílias”, afirmou.

O diretor-superintendente do Sebrae-SP, Nelson Hervey Costa, destacou que o programa amplia o o ao empreendedorismo em regiões vulneráveis. “É uma grande oportunidade de apoiar pessoas que são beneficiárias de programas habitacionais e mostrar os caminhos possíveis para abrir ou fortalecer seus negócios”, disse.

As atividades incluem consultorias, oficinas práticas, participação em feiras de negócios e apoio a públicos específicos, como mulheres, idosos e afroempreendedores. Os técnicos da CDHU também receberão formação em inteligência emocional e técnicas de negociação, com o objetivo de ampliar o alcance do projeto. A metodologia do programa prevê escuta ativa dos moradores, planejamento conjunto com lideranças locais e avaliação contínua dos impactos sociais.

Além da nova parceria, a CDHU e outras instituições públicas já realizam ações complementares na Favela do Moinho. Entre elas, está a atualização cadastral de moradores no CadÚnico, feita em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). A ação resultou em 180 atendimentos e 125 novos cadastros, o que permite o o a programas como o Bolsa Família e tarifas sociais em serviços públicos.

Nos dias 9 e 10 de abril, um mutirão do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (SMDET), ofereceu 400 vagas de emprego aos moradores da região. Também houve atendimento a microempreendedores individuais (MEIs), com foco na formalização de negócios e capacitação. Outras atividades incluíram uma oficina de bijuterias com a participação de 12 pessoas e cursos profissionalizantes para cuidador de idosos, porteiro/controlador de o e logística, com 41 inscritos.

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O projeto será expandido a cerca de 100 empreendimentos habitacionais em diferentes municípios paulistas já no primeiro ano. O investimento previsto é de R$ 1,6 milhão, custeado pelo Sebrae-SP, enquanto a CDHU utilizará recursos de contratos de Trabalho Técnico Social (TTS) em vigor. Segundo o governo do Estado, a iniciativa reforça a política habitacional com foco na permanência das famílias em seus territórios, promovendo não apenas moradia, mas condições concretas de inclusão produtiva e melhoria de vida.

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