Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo devem entrar em greve na sexta 6r3m2o

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Em nota, a Prefeitura de São Paulo diz que defende o direito à livre manifestação, mas cobra que a greve seja avisada com 72 horas antes da paralisação e pede pela manutenção de uma frota mínima em horários de pico

  • Por Jovem Pan
  • 03/06/2024 21h44
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FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO Ônibus SP A greve deverá paralisar a atividade de cerca dos 60 mil profissionais do setor

Em assembleia realizada nesta segunda-feira (3), trabalhadores das empresas de ônibus de São Paulo marcaram para a sexta-feira (7) uma greve que deverá paralisar a atividade de cerca dos 60 mil profissionais do setor, entre motoristas e cobradores. A interrupção do serviço foi decidida pela categoria nesta tarde na frente da Prefeitura da capital, no centro de São Paulo. Entre a reivindicações, a direção do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo pede reajuste de 3,69% pelo IPCA-IBGE, mais 5% de aumento real e reposição das perdas salariais na pandemia na ordem de 2,46%, conforme cálculo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

De acordo com o SindMotoristas, “os patrões acenaram com apenas 2,77% e composição da diferença pelo Salariômetro (índice medido pela FIPE)”, mas a proposta já havia sido rejeitada em assembleia no mês de setembro. Em nota, a Prefeitura de São Paulo diz que defende o direito à livre manifestação, mas cobra que a greve seja avisada com 72 horas antes da paralisação e pede pela manutenção de uma frota mínima em horários de pico “para reduzir o impacto junto à população”.

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A istração afirmou no comunicado que o “município reforça a necessidade de atendimento aos 7 milhões de ageiros dos ônibus para que não sejam prejudicados e informa que o efetivo da GCM estará de prontidão para eventuais ocorrências”. “Em relação às motivações dos trabalhadores, cabe à Prefeitura apenas acompanhar a negociação entre as partes. A istração municipal espera que os representantes da categoria e dos empresários encontrem um ponto em comum na campanha salarial sem prejuízo aos ageiros”, completou.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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