Paraquedas não abre e homem morre após salto em Boituva 73514l

  • Por Jovem Pan
  • 19/12/2018 20h18 - Atualizado em 19/12/2018 20h19
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Divulgação O Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva, registrou quatro mortes desde agosto

Um paraquedista morreu, nesta quarta-feira (19), durante um salto mal sucedido, no Centro Nacional de Paraquedismo, em Boituva, interior de São Paulo. Diogo Tavares, de 35 anos, fazia uma aula com um instrutor, mas o paraquedas principal apresentou problema.

Ele chegou a abrir o equipamento reserva, mas os cordões se enrolaram e ele acabou caindo próximo de um campo de futebol. Tavares chegou a ser levado a um hospital da cidade, mas teve parada cardiorrespiratória e não resistiu. O corpo será levado para Florianópolis, onde reside a família.

Colegas de Tavares disseram que ele já havia realizado 39 saltos com sucesso. No salto fatal, quando houve problema com o paraquedas principal, ele deveria ter desativado o equipamento e, em queda livre, acionado o paraquedas reserva. O procedimento não foi observado e os cordames dos dois paraquedas se enrolaram A Polícia Civil recolheu os equipamentos para perícia.

Essa foi a segunda morte no Centro de Paraquedismo esta semana – a quarta desde agosto. Na segunda-feira (17), o servidor federal Eudismar Almeida Araújo, de 56 anos, caiu e morreu após se chocar no ar com outro paraquedista. O colega atingido por Eudismar, o agente penitenciário Rodrigo Bon Costa, também caiu e sofreu ferimentos graves. Nesta quarta-feira, ele ainda estava internado em hospital particular de Sorocaba.

Em agosto, o paraquedista Diego Camargo Martins, de 37 anos, morreu ao ser atingido por uma carreta após cair na pista da rodovia Castelo Branco, que a ao lado do Centro. Em outubro, Fabricio Daikubara, de 40 anos, tentou fazer uma manobra e acabou se chocando violentamente contra o solo, vindo a morrer em consequência dos ferimentos.

A Associação Nacional de Paraquedismo informou que os acidentes foram fatalidades e estão sendo investigados pelas autoridades policiais. O Centro Nacional de Boituva é o maior centro da paraquedismo da América Latina, contando com 12 clubes e ao menos oito aeronaves para a prática do esporte.

*Com Estadão Conteúdo

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