Fecomercio-SP vê benefícios ao Brasil após tarifação de Trump 21w14

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Entidade sugere que este é o momento ideal para o Brasil firmar acordos bilaterais e reduzir taxas, aproveitando a dificuldade de outros países em vender para os Estados Unidos

  • Por Jovem Pan
  • 03/04/2025 10h10 - Atualizado em 03/04/2025 16h22
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EFE/EPA/CHRIS KLEPONIS /POOL Donald J Trump Governo de Donald Trump anunciou taxação sobre uma série de países

O anúncio de tarifas comerciais pelo governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, provocou uma série de reações no cenário internacional. A Fecomercio de São Paulo expressou críticas contundentes às medidas, destacando que a taxação de itens básicos pode desencadear uma inflação generalizada nos EUA. A entidade alertou que a importação de aço e outras commodities essenciais pode ter um impacto negativo na economia americana, afetando especialmente as famílias de baixa renda. Além disso, a Fecomercio destacou que a deportação em massa pode pressionar ainda mais o mercado de trabalho, agravando o cenário econômico nos Estados Unidos.

Apesar das preocupações, a entidade enxerga oportunidades para o Brasil em meio a esse contexto desafiador. Com tarifas que podem chegar a 50% para alguns países, o Brasil, que enfrenta uma taxa de apenas 10%, pode se beneficiar ao fortalecer laços comerciais com nações como Japão, China e União Europeia. A Fecomercio sugere que este é o momento ideal para o Brasil firmar acordos bilaterais e reduzir taxas, aproveitando a dificuldade de outros países em vender para os Estados Unidos. O mercado financeiro brasileiro já demonstra otimismo, com o Ibovespa mantendo estabilidade enquanto outras bolsas internacionais enfrentam quedas.

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O “Wall Street Journal” destacou que o Brasil pode ser um dos mais beneficiados com a situação, especialmente se o país aproveitar a janela de oportunidade para melhorar sua posição fiscal e segurança jurídica. Nos Estados Unidos, a percepção de uma possível estagflação, causada pelas tarifas protecionistas, pode elevar os preços internos e reduzir a atividade econômica global. Isso reflete na desvalorização do dólar, que opera em queda. Para o Brasil, a situação representa uma chance de crescimento econômico, desde que as reformas necessárias sejam implementadas.

*Com informações de Camila Yunes

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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