Ministro israelense declara que Israel está na Cisjordânia ‘para ficar’ 255cw

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Bezalel Smotrich defendeu os assentamentos judaicos no território palestino, apesar de sua ilegalidade segundo o direito internacional 

  • Por Jovem Pan
  • 01/04/2025 12h55
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GIL COHEN-MAGEN / AFP Israel's Finance Minister and leader of the Religious Zionist Party Bezalel Smotrich attends a meeting at the parliament, Knesset, in Jerusalem on March 20, 2023. Bezalel Smotrich renunciou ao cargo de ministro na última segunda-feira (31) em uma carta enviada a Netanyahu

O ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, afirmou nesta terça-feira (1º) que Israel está na Cisjordânia ocupada “para ficar” e defendeu os assentamentos judaicos no território palestino, apesar de sua ilegalidade segundo o direito internacional.  Smotrich disse que 2024 foi um ano “recorde” para as demolições do que os israelenses consideram “construções árabes ilegais” neste território palestino, ocupado por Israel desde 1967.

Após visitar a Cisjordânia com o ministro da Defesa, Israel Katz, Smotrich declarou que “o governo israelense se esforça para desenvolver assentamentos na Judeia e Samaria”, usando o nome que as autoridades israelenses dão ao território. “Judeia e Samaria são o berço da nossa pátria, a terra da Bíblia. Estamos aqui para ficar”, acrescentou.

Quase três milhões de palestinos vivem na Cisjordânia, junto com quase meio milhão de israelenses que vivem em assentamentos que são ilegais perante o direito internacional. Smotrich, uma figura importante da extrema direita israelense, não escondeu seu desejo de ver Israel anexar a Cisjordânia, assim como fez com Jerusalém Oriental, uma cidade predominantemente palestina ocupada e anexada por Israel desde 1967.

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Em 2024, o ministro prometeu a anexação por Israel dos assentamentos israelenses na Cisjordânia este ano.  De acordo com a ONG israelense anticolonização Peace Now, em novembro de 2024 havia 147 assentamentos reconhecidos pelas autoridades israelenses na Cisjordânia, assim como outros 224 chamados assentamentos “selvagens”, ou seja, aqueles sem a aprovação das autoridades.

*Com informações da AFP 
Publicado por Victor Oliveira 

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