ONU classifica ataques a centros de ajuda humanitária na Faixa de Gaza como crime de guerra s3j21

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Alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, considerou ‘inissíveis’ os bombardeios contra civis vulneráveis em busca de comida

  • Por Jovem Pan
  • 03/06/2025 09h55 - Atualizado em 03/06/2025 09h57
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Foto de Bashar TALEB / AFP Palestinos carregam os corpos de membros da família Azzam, que foram mortos em ataques israelenses contra sua casa em Jabalia Central, no norte da Faixa de Gaza, em 29 de maio de 2025. O grupo militante palestino Hamas afirmou estar analisando uma nova proposta apresentada por um enviado dos Estados Unidos, enquanto equipes de resgate relataram que ao menos 44 pessoas foram mortas em ataques israelenses em toda a Faixa de Gaza. (Foto de Bashar TALEB / AFP) Palestinos carregam os corpos de membros da família Azzam, que foram mortos em ataques israelenses, no norte de Gaza 

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, declarou nesta terça-feira (3) que os “ataques mortais” contra civis nas proximidades dos centros de distribuição de ajuda na Faixa de Gaza constituem “um crime de guerra”. “Os ataques mortais contra civis desesperados que tentam ar as escassas quantidades de ajuda alimentar em Gaza são inissíveis”, afirmou Turk.

“Os ataques direcionados contra civis constituem uma grave violação do direito internacional e um crime de guerra”, acrescentou. Turk recordou que este é o terceiro dia consecutivo com mortes nas imediações dos centros de distribuição de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (GHF). A Defesa Civil de Gaza informou nesta terça-feira que 27 pessoas morreram por disparos das tropas israelenses contra civis perto de um centro de distribuição de ajuda em Rafah, no sul do território palestino.

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A fundação GHF, uma organização apoiada pelos Estados Unidos e por Israel e cujas fontes de financiamento são opacas, afirma que distribuiu milhões de porções de alimentos desde que iniciou suas operações na semana ada. A atuação da organização é marcada pelo caos durante a distribuição de ajuda e pelos relatos de mortes por tiros das forças israelenses contra a população nas imediações.

*Com informações da AFP 

 

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