UE reclassifica risco do coronavírus para ‘moderado a alto’ 5y5c27

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Anteriormente, o Centro de Prevenção e Controle de Doenças da União Europeia havia classificado o risco do novo vírus como ‘baixo a moderado’

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2020 13h49
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EFE/EPA/MOURAD BALTI TOUATI

O Centro de Prevenção e Controle de Doenças da União Europeia (ECDC, na sigla em inglês) elevou o nível de risco do coronavírus para o bloco de “baixo a moderado” para “moderado a alto”, informou a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen. A classificação é a segunda mais alta na escala utilizada pelo órgão.

“Temos uma situação que é muito complexa e requer, por um lado, ação muito rápida e, por outro, uma forte coordenação em todos os níveis e em todos os diferentes setores”, disse.

Durante coletiva de imprensa, Von der Leyen anunciou a formação de um grupo de trabalho para lidar com o avanço do vírus. A equipe será responsável por avaliar o impacto do surto em três frentes: no sistema de saúde, no setor de transportes e na economia.

Impacto econômico 6w3r14

Os ministros das Finanças dos países do G7 terão uma teleconferência nesta semana para coordenar sua resposta ao novo coronavírus, como parte do esforço mais amplo para limitar o impacto econômico do surto, afirmou o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, nesta segunda-feira (2).

“Haverá uma ação coordenada”, afirmou Le Maire à televisão sa, acrescentando que o objetivo dos formuladores da política é garantir “que este impacto significativo no crescimento seja o mais breve possível”.

Le Maire disse que falou por telefone no domingo com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Munchin, que atualmente é presidente do G7, e deve conversar nesta semana com a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

O ministro francês disse que a discussão entre os ministros do grupo deve ocorrer por telefone “porque não devemos viajar muito”. Uma reunião similar de ministros de Finanças das nações da zona do Euro também é planejada, informou Le Maire.

A autoridade não quis discutir em detalhes o impacto econômico na França por causa do coronavírus, mas adiantou que ele será “muito mais significativo” que o recuo de 0,1 ponto porcentual no Produto Interno Bruto (PIB) antes projetado por Le Maire quando o surto era limitado à China.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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