Maia encontrará embaixador da China para tratar da produção de vacinas no Brasil 32w2e
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País depende do envio do Ingrediente Ativo Farmacêutico (IFA) para fabricar os imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantan e pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) vai se encontrar na quarta-feira, 20, com o embaixador da China, Yang Wanming. A audiência foi solicitada por Maia e tem o objetivo de tratar da liberação de insumos para a produção de vacinas contra o coronavírus no Brasil. O país depende do envio de IFAs (Ingrediente Farmacêutico Ativo) para a fabricação dos imunizantes desenvolvidos pelo Instituto Butantan e pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca, que será produzido pela Fiocruz. O envio depende da liberação do governo chinês. Para o início da imunização, há somente 6 milhões de doses da CoronaVac – o estado de São Paulo imunizou a primeira pessoa no domingo, 17, no Hospital das Clínicas. O governo do presidente Jair Bolsonaro negocia a importação de 2 milhões de doses adquiridas do laboratório indiano Serum, que manufatura a fórmula desenvolvida pela AstraZeneca, mas o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou, nesta segunda-feira, 18, que “não há resposta” até o momento.
Em seus últimos dias como presidente da Câmara, Maia tenta trazer para o Congresso Nacional o protagonismo no combate à pandemia do novo coronavírus. Na semana ada, ele apresentou um requerimento ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, pedindo que o Legislativo se reunisse ainda no mês de janeiro, durante o recesso parlamentar, para tratar sobre o plano nacional de imunização e sobre a crise hospitalar que atinge o estado do Amazonas – unidades de atendimento sofrem com a escassez de oxigênio utilizado no atendimento de pacientes internadas com a Covid-19. Em seu perfil no Twitter, Maia replicou o pedido de intervenção federal feito pelo deputado federal Delegado Pablo (PSL-AM) e reiterou seu posicionamento sobre a atuação do Congresso. “O parlamento deveria estar funcionando para discutir a crise no Estado do Amazonas e a questão da vacina”, diz a publicação do dia 14 de janeiro.
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