Por que progredir academicamente? 4o2t1i
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Ensino Médio, Graduação, Pós-graduação, Mestrado, Doutorado, Pós-doutorado. Por que devo ou não continuar os estudos?

Em 2019, 46,6% da população de 25 anos ou mais havia concluído o ensino fundamental ou equivalente; 27,4% o ensino médio ou equivalente; e 17,4%, o ensino superior completo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), analisando a população total com ensino superior, 6,87% dos brasileiros (13,4 milhões de pessoas) concluíram o ensino superior em 2010. Este número aumentou para 8,7% em 2019, correspondendo a um total de 18,3 milhões de pessoas. Desse total, apenas uma pequena fração conseguiu dar continuidade aos estudos. Segundo pesquisa da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), menos de 1% dos brasileiros possui algum tipo de MBA ou pós-graduação Lato-Sensu. Os números são mais seletivos ao analisarmos os dados Stricto-Sensu. No total, dos 122.295 alunos de pós-graduação, incluindo 76.323 mestres acadêmicos, são 4.008 mestres profissionais e 41.964 doutores. A pesquisa foi realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC).
Nacionalmente, a proporção da população com doutorado é de 0,2%. A média da OCDE é de 1,1%. O Brasil também está longe da média quando se trata de dados de mestres. Em relação à remuneração por nível acadêmico, a média salarial dos profissionais formados é de R$ 1.860,00. Porém, com a graduação, o salário médio sobe para R$ 4.634. Já com o mestrado, o rendimento médio salta para R$ 5.645. Por fim, no nível de doutorado, a média salarial chega a R$ 6.605. No entanto, a principal motivação de quem alcança o nível mais alto não é financeira, mas “amor ao conhecimento”, ou seja, filosofia mais elevada do que outros graduados (FGV, 2022 e Guia da Carreira, 2022).
⚠️ Quanto maior o nível de escolaridade de uma pessoa, mais crítica, racional e organizada ela se torna, devido à “neuroplasticidade cognitiva”. Observa-se em uma ressonância magnética que pessoas altamente educadas têm mais atividade cerebral em diferentes áreas do que pessoas que nem mesmo concluíram o ensino fundamental ou médio, etc. Observe esse fator fazendo com que ambos os grupos trabalhem no mesmo problema. O estudo concluiu que quanto mais uma pessoa aprende, mais cognições sinápticas são construídas no cérebro e melhor a capacidade de tomada de decisão.
Este estudo responde ao falso questionamento comum de alguns: “Você não aprende nada na faculdade. Por quê">
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