Chefe de ONG que leva ajuda humanitária para a Faixa de Gaza pede demissão de modo repentino 45je

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Jake Wood, diretor executivo da Fundação Humanitária de Gaza, renunciou por não acreditar ser possível implementar o plano de ajuda que respeite princípios humanitários essenciais

  • Por Jovem Pan
  • 26/05/2025 10h24
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Reprodução / Redes sociais ake Wood, diretor executivo da Fundação Humanitária de Gaza, renunciou por não acreditar ser possível implementar o plano de ajuda respeitando princípios humanitários essenciais. Jake Wood, diretor executivo da Fundação Humanitária de Gaza,

Neste domingo (26), Jake Wood, diretor da Fundação Humanitária de Gaza, anunciou sua renúncia ao cargo, surpreendendo a comunidade internacional um dia antes do início oficial das operações da organização na Faixa de Gaza. Wood justificou sua decisão alegando que a fundação não seria capaz de operar em conformidade com os princípios fundamentais da assistência humanitária, que incluem humanidade, neutralidade, imparcialidade e independência. A demissão de Wood ocorre em um momento de críticas e desconfiança internacional em relação ao novo sistema de entrega de ajuda humanitária, que recebeu o endosso de Israel. A fundação, que foi criada com o apoio dos Estados Unidos e registrada na Suíça, tinha como objetivo alcançar até um milhão de palestinos na primeira semana de atividades.

A saída de Wood trouxe à tona fragilidades e contradições do projeto, que já enfrentava resistência da ONU e de outras agências humanitárias. Em uma declaração oficial, Wood destacou que a fundação operaria sob um amplo guarda-chuva de segurança israelense, o que, segundo ele, comprometeria a imparcialidade da organização. Críticos do projeto apontam que a utilização de empresas privadas e tecnologia de reconhecimento facial poderia transformar a ajuda humanitária em um instrumento de controle político e militar. A situação se agravou ainda mais com novos bombardeios em Gaza, que resultaram na morte de pelo menos 45 palestinos, de acordo com autoridades locais. Um dos ataques atingiu uma escola que estava sendo usada como abrigo para civis, incluindo mulheres e crianças.

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O exército de Israel justificou o ataque afirmando que o prédio era utilizado por militantes do Hamas e da Jihad Islâmica, embora não tenha apresentado evidências formais para sustentar essa alegação. A ofensiva israelense, que foi intensificada em maio, tem como objetivo destruir a infraestrutura do Hamas e libertar reféns capturados em outubro. Desde o início do conflito, mais de 53.000 pessoas perderam a vida na Faixa de Gaza, onde a população civil enfrenta uma grave escassez de alimentos, abrigo e medicamentos. A situação humanitária na região permanece crítica, com a comunidade internacional observando atentamente os desdobramentos.

*Com informações de Eliseu Caetano 

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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