Comitê Internacional de Proteção aos Jornalistas registra 12 mortes de profissionais da imprensa em Gaza 4v1e6w

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Desde os ataques do dia 7 de outubro, que deflagraram a guerra entre Israel e o Hamas, outros oito profissionais ficaram feridos e dois estão desaparecidos

  • Por Jovem Pan
  • 16/10/2023 08h15
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FADEL ITANI/AFP funeral-jornalista-morta-da-reuters-FADEL ITANI-AFP Pessoas em luto carregam o caixão do videojornalista libanesa da Reuters, Issam Abdallah, morto em 13 de outubro por um bombardeio israelense

De acordo com informações oficiais, pelo menos 12 jornalistas foram mortos ao fazerem a cobertura do conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Desde os ataques do dia 7 de outubro, que deflagraram a guerra, outros oito profissionais da imprensa ficaram feridos e dois estão desaparecidos. O Comitê Internacional de Proteção aos Jornalistas (J) informou a lista oficial com os nomes das vítimas e enfatizou que os profissionais tem desempenhado um papel importante neste momento de crise e que fazem grandes sacrifícios para cobrir a guerra. Na cobertura diária do conflito, estes profissionais estão constantemente expostos a grandes riscos, principalmente por conta dos ataques aéreos e terrestres. Por isso, o J ressaltou que mais medidas de segurança devem ser tomadas para evitar que mais jornalistas sejam mortos ou feridos.

“O J enfatiza que os jornalistas são civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvo de partes em conflito”, disse Sherif Mansour, coordenador do programa do J para o Oriente Médio e Norte da África. “Os jornalistas estão a fazer grandes sacrifícios em toda a região ao cobrir este importante conflito. Todas as partes devem tomar medidas para garantir a sua segurança para impedir esta realidade mortal e pesada”, finalizou em comunicado.

*Com informações da repórter Letícia Miyamoto

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