Oposição contesta reuniões de grupo criado para reavaliar política armamentista 1f3l4b
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Para grupo de parlamentares, ideia de retirar o porte de armas para policiais pode colocar a vida dos agentes de segurança em risco; secretário nacional de Segurança Pública afirma que é preciso corrigir retrocessos

O grupo criado pelo Ministério da Justiça para reavaliar a política de controle de armas no Brasil realizou sua primeira reunião, mas no Congresso, parlamentares contestam as mudanças e alertam para o risco à segurança de policiais. No encontro, o colegiado recebeu os primeiros relatórios dos representantes de instituições como o Ministério da Defesa, Justiça e a Polícia Federal, além do Conselho Nacional de Justiça. Os trabalhos são coordenados pelo secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar. Segundo o político, com a flexibilização armamentista, muitas armas de fogo foram desviadas para as mãos do crime organizado. “Esses retrocessos se deram ao arrepio da legislação em vigor e que precisam ser corrigidos, sem preconceitos, mas sabendo que nosso desafio é fazer sugestões que permitam ao Ministério da Justiça e ao governo do presidente Lula orientar novos caminhos que possam impactar positivamente a segurança pública no Brasil”, disse.
Entre outros pontos, o grupo irá analisar o decreto presidencial de Lula, realizado em 1º de janeiro, que restringe o o às armas e munições, além de suspender o registro de novos armamentos e o registro de Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CAC’s). No Congresso, a oposição se movimenta para tentar rever as medidas. Em encontro com representantes da indústria da defesa, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), afirmou que as novas determinações do governo federal ameaçam empregos no setor. “Não vamos mudar de lado, vamos martelar seja criando comissões especiais, seja correndo atrás de s para PEC’s (Proposta de Emendas à Constituição) e formar um grupo de parlamentares coeso para que possamos ter um diálogo com o presidente da Casa a fim de frear nesse ímpeto genocida do desarmamento”, afirmou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
*Com informações do repórter Paulo Edson Fiore
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