Van Hattem defende voto secreto para presidente da Câmara e do Senado 1j183l

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Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o deputado federal do Partido Novo analisou as eleições no Congresso Nacional e também defendeu a abertura da I para investigar abuso de autoridade do STF e do TSE

  • Por Jovem Pan
  • 30/01/2023 10h47 - Atualizado em 31/01/2023 12h33
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Gustavo Sales / Câmara dos Deputados Marcel van Hattem Deputado federal Marcel van Hattem (Novo)

No dia 1º de fevereiro, o novo Congresso Nacional toma posse e, a partir disso, começa a organização interna e istrativa do parlamento, que tem como primeiro o a eleição dos presidentes da Câmara e do Senado Federal. Os atuais presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), tentam a reeleição para os cargos. Para comentar a disputa nas duas casas legislativas, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o deputado Marcel van Hattem (Novo). O parlamentar destacou que defende que o voto seja secreto durante o pleito para evitar pressões dos atuais mandantes do legislativo: “A minha tese é de que o voto deve permanecer secreto. Ou seja, o deputado deve poder votar no candidato que sua consciência diz que é o melhor. As opções estão na mesa a cada nova eleição da Câmara e do Senado. Mas se o eleitor desse deputado quer que esse voto seja divulgado, o eleitor tem todo o direito de pedir ao deputado que abra seu voto”.

Depende muito da pressão do eleitor e da vontade do eleitor de ver transparência no voto. Por que eu defendo que o voto seja secreto? Se de um lado o voto aberto pode beneficiar a totalidade da população brasileira com transparência em poder ver em quem cada deputado ou senador votou para presidente de cada uma das casas, por outro lado o voto aberto também deixa muito vulnerável o eleitorado da Câmara e do Senado a possíveis pressões daqueles que têm o poder hoje e estão, por exemplo, na presidência. Independente se for Pacheco ou Lira, ou no ado Maia ou Alcolumbre, são pressões daqueles que têm poder, e tem muito poder na mesa (…) Mas se as pressões vierem de baixo, no sentido do eleitor cobrar que o parlamentar abra seu voto, eu não vejo também nada de errado que se assim ele achar melhor, que ele abra seu voto”, argumentou.

Na Câmara, o deputado acredita que a reeleição de Arthur Lira é dada como certa, mas pondera que a oposição à direita pode ainda lançar uma candidatura: “É muito difícil realmente reverter esse quadro quando o Arthur Lira tem realmente o apoio de todos os partidos na Câmara dos Deputados, salvo o Novo, Rede e PSOL. Por outro lado, o voto é secreto e nesse momento inclusive eu tenho sido procurado por vários parlamentares e estamos discutindo a oportunidade de uma candidatura de oposição mesmo na Câmara dos Deputados. Afinal de contas, os dois candidatos são candidatos apoiados de alguma forma, ou tem a simpatia de Lula e do PT (…) Há essa possibilidade de lançarmos uma candidatura, meu nome está sendo cogitado também, e nas próximas horas a gente vai anunciar que caminhos seguiremos”. Já no Senado, o parlamentar do Novo acredita que a disputa ainda está em aberto.

“No Senado as candidaturas estão a mais tempo rodando, tanto do Eduardo Girão, como do Rogério Marinho, eles tiveram mais condições de fazer uma base de apoio sólida nas suas candidaturas. O Eduardo Girão é o menor, mas formou uma candidatura mais posicionada em uma série de temas importantes para o exercício do poder no Senado da República, como a fiscalização dos atos do Supremo Tribunal Federal, Eduardo Girão tem falado muito nisso. Mas Rogério Marinho tem um leque mais amplo de partidos o apoiando, que já chegam a 23 parlamentares, fora aqueles indecisos. Eu vi uma tabela que Pacheco teria pouco mais de três votos de vantagem, entre aqueles que abriram o voto de fato, e 17 ainda estariam indefinidos. Isso significa que a eleição está bastante acirrada no Senado”, analisou.

Marcel van Hattem também falou sobre a expectativa para a atuação do Partido Novo no Poder Legislativo: “A depender do que for apresentado pelo Governo Federal na Câmara dos Deputados nós apoiaremos, desde que seja bom para o cidadão lá na ponta. Nós do Novo teremos também nossa agenda própria de desburocratização, de buscar simplificar leis, de combater todos os projetos ruins que vierem do governo e fiscalizar, fiscalizar muito. Nós em breve lançaremos novamente a nossa I, o recolhimento das s da I de abuso de autoridade do STF e do TSE, que obteve no ano ado mais de 171 s necessárias, foram 181 no total. Mas não foi instalada em virtude do final da legislatura estar chegando. Agora teremos bastante tempo para debater esse assunto e conduziremos ele aqui na Câmara dos Deputados”. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

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