Presidente do INEP: Adiamento do ENEM ‘prejudicaria alunos’ 2w3d9

  • Por Jovem Pan
  • 07/05/2020 16h21 - Atualizado em 08/05/2020 07h51
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Agência Brasil O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, Alexandre Lopes, durante entrevista coletiva. Alexandre Lopes destacou, porém, que discussão ainda é "prematura"

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, chamou a discussão sobre o adiamento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em 2020 de “prematura”. Ao Jornal Jovem Pan, Lopes ressaltou que esse assunto precisa ser pautado no segundo semestre.

“Agora, precisamos continuar as etapas de organização das provas, que começam muito tempo antes”, disse em entrevista nesta quinta-feira (7).

No entanto, ele defendeu a realização do ENEM ainda neste ano, mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus. Segundo o presidente do INEP, metade dos alunos têm o ao ensino superior por benefícios do governo, como o Sisu e o Prouni.

“Se não ocorrer o ENEM, o que acontece com o ano letivo do ensino superior no ano que vem">

Mudanças no Seab t296j

Lopes também comentou sobre a mudança que vai tornar o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) anual. Atualmente a avaliação é aplicada de dois em dois anos a estudantes dos 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio.

As provas dos alunos do ensino médio formarão uma nota a partir da pontuação adquirida em cada uma das três séries, que poderá ser utilizada para o ao ensino superior. De acordo com o presidente do INEP, um percentual de vagas do Prouni e Fies vai para o ENEM, e outro para o ENEM Seriado. “Vai ser mais uma oportunidade de entrar na universidade. Serão avaliações diferentes”, ressaltou.

Lopes explicou, ainda, que o objetivo de mudar o enfoque do Seab é “levar a avaliação do aluno para a família”. O boletim será enviado tanto para os familiares, quanto para os professores. “Assim, o professor vai saber como é o aluno que ele vai dar aulas, e como ele se saiu no final do ano”, explicou.

“Atualmente os alunos não se sentem motivados em fazer a prova porque não traz retorno para eles, mas quando abre a possibilidade de ingresso no ensino superior, a gente entende que vai ter um maior comprometimento do aluno com a prova anual”, completou.

Confira a entrevista na íntegra: 593a1e

 

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